"There's a fear I keep so deep / Knew it name since before I could speak (...) If some night I don't come home / Please don't think I've left you alone"- Keep The Car Running, Arcade Fire

sábado, 12 de março de 2011

Manhattan

Revi um dos clássicos do diretor Woody Allen durante o carnaval, "Manhattan" - 1979. Na primeira vez que assisti ao filme, apenas gostei. Na segunda, curti bem mais. A película, toda em preto e branco, narra as desventuras amorosas de Isaac Davis, um homem que, depois de perder a mulher - para outra mulher -, tenta retomar o "fio da meada amorosa" em dois relacionamentos bem distintos.

O primeiro, com uma garota bem mais nova, já começa de uma forma pessimista - ao menos para Isaac. Ele não vê futuro na relação, e encoraja Tracy - muito prazer, Mariel Hemingway! - a se relacionar com rapazes de sua idade; o segundo, com a intelectual - é no pejorativo mesmo - e problemática Mary, interpretada pela atriz Diane Keaton, começa a engatar a partir do momento em que a própria para de sair com o melhor amigo de Isaac, com quem tinha um caso.

Confusão formada. Merda atrás de merda. Alguns diálogos memoráveis. Cenas inesquecíveis. Uma lição a ser aprendida? Não sei.

Minha parte predileta é a do final. Isaac conversando com Tracy, a menina mais nova, voltando atrás em relação a tudo o que falou e implorando para que ela não vá para Londres.

Eu não vou estragar o filme e contar o que rola - aliás, eu sou mestre nisso. Mas quando Tracy fala a Isaac que "serão apenas seis meses" e que "nem todo mundo se corrompe", fica difícil não se emocionar com o sorriso sem graça que Allen, intérprete de Isaac, oferece à menina.


Continuo com Woody, nesta semana.


Um cheeseburguer, uma coca e um revólver, por favor. Troco para US$ 50


Por Hugo Oliveira

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