Revi um dos clássicos do diretor Woody Allen durante o carnaval, "Manhattan" - 1979. Na primeira vez que assisti ao filme, apenas gostei. Na segunda, curti bem mais. A película, toda em preto e branco, narra as desventuras amorosas de Isaac Davis, um homem que, depois de perder a mulher - para outra mulher -, tenta retomar o "fio da meada amorosa" em dois relacionamentos bem distintos.
O primeiro, com uma garota bem mais nova, já começa de uma forma pessimista - ao menos para Isaac. Ele não vê futuro na relação, e encoraja Tracy - muito prazer, Mariel Hemingway! - a se relacionar com rapazes de sua idade; o segundo, com a intelectual - é no pejorativo mesmo - e problemática Mary, interpretada pela atriz Diane Keaton, começa a engatar a partir do momento em que a própria para de sair com o melhor amigo de Isaac, com quem tinha um caso.
Confusão formada. Merda atrás de merda. Alguns diálogos memoráveis. Cenas inesquecíveis. Uma lição a ser aprendida? Não sei.
Minha parte predileta é a do final. Isaac conversando com Tracy, a menina mais nova, voltando atrás em relação a tudo o que falou e implorando para que ela não vá para Londres.
Eu não vou estragar o filme e contar o que rola - aliás, eu sou mestre nisso. Mas quando Tracy fala a Isaac que "serão apenas seis meses" e que "nem todo mundo se corrompe", fica difícil não se emocionar com o sorriso sem graça que Allen, intérprete de Isaac, oferece à menina.
Continuo com Woody, nesta semana.
Um cheeseburguer, uma coca e um revólver, por favor. Troco para US$ 50 |
Por Hugo Oliveira
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