"There's a fear I keep so deep / Knew it name since before I could speak (...) If some night I don't come home / Please don't think I've left you alone"- Keep The Car Running, Arcade Fire

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Nirvana – 5 canções (parte 2)

Pego carona na última postagem do Ricardo aqui no Talk About The Passion e exibo também a minha lista das cinco canções prediletas do Nirvana. A discografia do conjunto é pequena, mas algumas músicas valem pelas obras completas de muitas bandecas por aí, do passado e do presente. E não tem que parar por aqui: sinta-se livre para colocar a sua lista pessoal nos comentários do blog!

1. Sliver

Single lançado entre os discos Bleach (1989) e Nevermind (1991), e incluído posteriormente no álbum de raridades Incesticide (1992), Sliver é uma canção que antecipou a fórmula calmaria/barulho utilizada magistralmente em grande parte das faixas do segundo álbum do trio. Pratinho marcando, baixo dialogando com a voz e esporro sonoro pop no refrão: um caminho a seguir.  Apesar de ser uma música cuja letra versa sobre abandono, dá a impressão de que os caras estavam se divertindo muito na gravação.



2. Heart-Shaped Box

Tem algo de muito sombrio nessa música, e o clipe oficial só reforça essa impressão. A estrutura “montanha-russa” da canção, começando de forma lenta e despencando no ápice, ainda está lá, mas já se nota certa sutileza. Como acontece com toda banda que encerra suas atividades no auge, fica uma curiosidade gigante para saber o que aconteceria no próximo álbum. Infelizmente, não conseguimos descobrir isso... E nem qual era o “conselho sem preço” da letra. Faixa forte, crua, áspera. E brilhante.



3. Drain You

“One baby to another says – I’m luck to have met you”. Duas frases da letra e uma explosão simultânea de guitarra, baixo e bateria que ganha o ouvinte de cara, aos sete segundos da música. Concordo com o Ricardo: é, ou era para ser, um dos mais memoráveis hits da banda. Todos os ingredientes que tornaram o trio famoso mundialmente estão lá.  Segundo o jornalista e escritor Charles R. Cross, autor da biografia Mais pesando que o céu – traduzida no Brasil pela Editora Globo –, a letra é dedicada a Tobi Vail, ex-namorada de Kurt Cobain. Mas não sei se a garota tem muito do que se gabar, não.



4. Where Did You Sleep Last Night

Não é uma música de autoria do conjunto, mas a interpretação é tão Nirvana que parece ter sido desde sempre composta por Kurt e Cia. Escolhida especialmente para integrar o disco Unplugged In New York – gravado em 1993 e lançado em 1994 –, a canção, do músico de blues e folk Huddie William Ledbetter, é uma súplica torturada. Kurt canta, grita, desafina, faz o que dá na telha, sempre a serviço da dor genuína de não saber onde sua namorada dormiu na noite passada.



5. Smells Like Teen Spirits

Difícil escrever a respeito de uma música tão emblemática para a minha geração e para o rock. Os acordes iniciais são tocados e você, de alguma forma, sabe que se trata de um clássico. Quem não entende como uma canção tão simples e aparentemente ininteligível pode ter feito tanto estrago no planeta não saca absolutamente nada de música, nunca sacou. E nunca sacará. Perfeição do começo ao fim; tensão e tesão indissociáveis. Uma mensagem clara em forma de punk rock, para garotos de todo o mundo. Inclusive, do Morro do Carmo e da Praia do Jardim.




 Por Hugo Oliveira

Um comentário:

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