1 Feito pra acabar – Marcelo Jeneci
Há um mês atrás, tinha certeza que este posto seria da Tulipa. Mas Jeneci, aos 45 do segundo tempo, emplacou um discaço, irrepreensível. Canções apaixonantes como ‘Pra sonhar’, ‘Dar-te-ei’, ‘Quarto de dormir’ e ‘Por que nós?’ juntas em um mesmo disco de inéditas compõe um trabalho que deveria marcar época. Que seja, ao menos, mais ouvido.
2 Efêmera – Tulipa Ruiz
Provavelmente o disco nacional que mais ouvi no ano, a estreia da cantora Tulipa se destaca em meio a novas cantoras nacionais padronizadas. É um álbum leve, gostoso de ouvir e a voz dessa mulher é incrível, ao vivo é ainda melhor, dá vontade de casar com ela. Minhas preferidas são ‘Pontual’, ‘Brocal Dourado’ e o pop perfeito ‘Às vezes’.
3 O Amigo do Tempo – Mombojó
E o Mombojó segue, agora mais independente do que nunca, mostrando maturidade e força em um álbum mais melancólico que os anteriores. Destaques: ‘Justamente’, ‘Casa Caiada’ e ‘Praia da Solidão’.
4 Superguidis – Superguidis
Terceiro da banda, é o álbum mais direto e vigoroso deles. Gravam as guitarras que mais gosto do rock nacional atual - fora o Catatau, claro. É um disco curto, pra ouvir no repeat, até difícil escolher só três favoritas, mas vou de ‘O usual’, ‘Não fosse o bom humor’ e ‘Casablanca’.
5 Berlim Texas – Thiago Pethit
Outro disco curtinho e encantador. Canções simples levadas ao piano e violão falando de amor de forma aparentemente despretensiosa. ‘Não se vá’, ‘Sweet Funny Melody’ e, principalmente’, ‘Fuga Nº 1’ foram trilha sonora perfeita em alguns momentos deste ano.
6 Do Amor – Do Amor
A despretensão e bom humor da banda carioca parecem não ter sido entendidos por alguns, azar o deles. Se o disco todo fosse na linha de ‘Perdizes’, ‘Isso é Carimbó’ e ‘Morena Russa’, subiria fácil umas três posições. De longe, o mais divertido da lista.
7 Apanhador Só – Apanhador Só
Outra estreia promissora, a banda consegue unidade e originalidade em sua mistura de ritmos. Não é pouco não, ouça canções como ‘Pouca Importa’, ‘Peixeiro’ e ‘Vila do meio dia’ pra entender.
8 Tantas Marés – Edu Lobo
Retorno triunfal de Edu Lobo em um disco carregado de sentimento. Fácil se emocionar com as caprichadas interpretações de ‘Coração cigano’, ‘Tantas marés’ e ‘Qualquer caminho’.
9 Vermelho – Nina Becker
Nina Becker saiu com dois discos solo, Azul e Vermelho. Preferi o segundo, pois é mais “vivo” e intenso. Acompanhada da rapaziada ‘do amor’, a cantora coloca sua bela voz a serviço de belezas como ‘Toc-Toc’, ‘Superluxo’ e ‘Do Avesso’, deslumbrante parceria de Nina e Nervoso.
10 Eu menti pra você – Karina Buhr
Um disco que não me pegou de cara. Mas o sotaque e o jeitinho de Karina cantar foram me ganhando aos poucos e, quase sem perceber, fui me encantando com músicas como ‘Vira Pó’, ‘Plástico bolha’ e ‘Eu menti pra você’.
Não couberam no top 10, mas merecem menção, o ‘Música de brinquedo’, do Pato Fu e ‘Extravaganza’, da Sílvia Machete. ‘Deus e o Diabo no liquidificador’, do Cérebro Eletrônico, comecei a ouvir esta semana e vem crescendo a cada audição. Mais umas semaninhas e entraria fácil, fácil na lista.
Por Ricardo Pereira
Ao menos o Antonio Zambujo em "outro sentido" posso dizer que é lindo. Brigada!
ResponderExcluirQue bom que gostou :) Quando estiver acostumada com esse, te passo o 'Guia', que é lindíssimo também!
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