"There's a fear I keep so deep / Knew it name since before I could speak (...) If some night I don't come home / Please don't think I've left you alone"- Keep The Car Running, Arcade Fire

sábado, 10 de setembro de 2011

Pra sonhar: Federer x Djokovic


Hoje meu coração está dividido. Daqui a pouco entrarão em quadra, disputando uma vaga na final do US Open, meus dois tenistas preferidos: Roger Federer, o maior da história, e Novak Djokovic, o melhor da atualidade.

Federer é o jogador mais completo, mais técnico que já vi jogar. Aos 30 anos, seus melhores dias já passaram, no entanto ainda é um prazer vê-lo brindar o mundo com sua classe e suas jogadas geniais e imprevisíveis. A aula de tênis que ele deu contra o argentino Juan Monaco neste mesmo torneio é um bom exemplo.

O jogo de Djokovic me encanta cada vez mais por aliar parte da técnica refinada de Federer com a força de Nadal (e antes que os fãs deste reclamem de algo, deveriam estar assistindo ao UFC ao invés de tênis) e uma força psicológica que o impulsiona nesta extraordinária temporada que vem fazendo.

A expectativa para o jogo é grande. A melhor partida a que assisti este ano foi justamente a semifinal de Roland Garros entre Roger e Nole. Às vezes penso que seria melhor o Djoko passar e manter a freguesia pra cima do Nadal, continuando sua praticamente impecável jornada deste ano. Por outro lado, gostaria de ver Federer vencer mais um Grand Slam, se possível em cima do Nadal, adversário que lhe causa problemas constantes nos últimos confrontos.

Na verdade, é o tipo de jogo que é impossível torcer para um dos dois, apenas assisto maravilhado a oportunidade de contemplar o espetacular tênis desses dois atletas geniais. E se nem Federer nem Djokovic for o campeão, pior para o torneio, para quem aprecia a beleza ao assistir a uma partida de tênis, e para o esporte, de uma maneira geral.


Por Ricardo Pereira

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