"There's a fear I keep so deep / Knew it name since before I could speak (...) If some night I don't come home / Please don't think I've left you alone"- Keep The Car Running, Arcade Fire

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A gaita é pop

Depois de uma semana complicada para os responsáveis pelo blog, com vários compromissos profissionais, voltamos à programação normal com uma seleção um pouco diferente. Separei nesta postagem três canções que, além de lindas, são guiadas pela gaita, um instrumento pequeno, mas que consegue soar certeiro na mão de músicos e compositores de bom gosto.

Obviamente, não estamos falando de virtuoses do instrumento, mas de gente que utiliza a harmônica em prol da música como um todo. Passagens simples, mas que enriquecem as canções e fazem a vida dos ouvintes ainda mais felizes durante três minutos e meio de sonho.

“Firecracker”, Ryan Adams (Gold – 2001) – Faixa de um discaço que, por vacilo, eu não dei muita atenção na época. “Firecracker” é rock, pop e country, tudo junto, com o instrumental e a voz tão bem colocados que fica difícil achar qualquer defeito na canção. Harmoniza bem com um passeio de carro num dia ensolarado, caminhadas, corridas e qualquer festa divertida e cheia de amigos.  E a gaita é simplesmente inesquecível.



“Down By The Water”, Decemberists (The King is Dead – 2014) – Uma das bandas prediletas da casa, o Decemberists sabe como oferecer músicas de assimilação imediata, prontinhas para embalar as FM’s imaginárias das nossas mentes. Em “Down By The Water”, a banda apresenta o que tem de melhor. Canção forte e ao mesmo tempo cheia de lirismo e emoção, usando instrumentos não tão usuais na música pop atual – como a linda harmônica da introdução. Faixa predileta do meu disco predileto do grupo.



“Forty Days of Rain”, Roddy Frame (Seven Dials – 2014) – Dica do amigo Mozer Lopes, o disco em questão tem em seu repertório a música que fez com que eu comprasse uma gaita. Apesar de constar de um álbum repleto de canções inesquecíveis, “Forty Days of Rain” é, em minha opinião, pop perfeito. Bateria, baixo, teclados, violão, voz e uma gaita que pontua os trechos mais empolgantes da música.



 Por Hugo Oliveira


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