Depois de uma semana complicada
para os responsáveis pelo blog, com vários compromissos profissionais, voltamos
à programação normal com uma seleção um pouco diferente. Separei nesta postagem
três canções que, além de lindas, são guiadas pela gaita, um instrumento
pequeno, mas que consegue soar certeiro na mão de músicos e compositores de bom
gosto.
Obviamente, não estamos falando
de virtuoses do instrumento, mas de gente que utiliza a harmônica em prol da
música como um todo. Passagens simples, mas que enriquecem as canções e fazem a
vida dos ouvintes ainda mais felizes durante três minutos e meio de sonho.
“Firecracker”, Ryan Adams (Gold – 2001) – Faixa de um discaço que,
por vacilo, eu não dei muita atenção na época. “Firecracker” é rock, pop e
country, tudo junto, com o instrumental e a voz tão bem colocados que fica
difícil achar qualquer defeito na canção. Harmoniza bem com um passeio de carro
num dia ensolarado, caminhadas, corridas e qualquer festa divertida e cheia de
amigos. E a gaita é simplesmente
inesquecível.
“Down By The Water”, Decemberists
(The King is Dead – 2014) – Uma das
bandas prediletas da casa, o Decemberists sabe como oferecer músicas de
assimilação imediata, prontinhas para embalar as FM’s imaginárias das nossas
mentes. Em “Down By The Water”, a banda apresenta o que tem de melhor. Canção
forte e ao mesmo tempo cheia de lirismo e emoção, usando instrumentos não tão
usuais na música pop atual – como a linda harmônica da introdução. Faixa
predileta do meu disco predileto do grupo.
“Forty Days of Rain”, Roddy Frame
(Seven Dials – 2014) – Dica do amigo
Mozer Lopes, o disco em questão tem em seu repertório a música que fez com que
eu comprasse uma gaita. Apesar de constar de um álbum repleto de canções
inesquecíveis, “Forty Days of Rain” é, em minha opinião, pop perfeito. Bateria,
baixo, teclados, violão, voz e uma gaita que pontua os trechos mais empolgantes
da música.
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