E questiona: se uma cópia
perfeita de uma obra de arte for capaz de emocionar do mesmo modo que a
original, por que aquela deve ser considerada 'menor', menos valorosa do que
esta? Não estariam as duas cumprindo a mesma finalidade, atingindo o mesmo
efeito?
Os dois personagens encontram-se,
saem em um passeio de carro pela cidade italiana onde se passa a história
enquanto conversam longamente sobre estes e outros temas. Mais uma vez, o diálogo
dentro de um automóvel, com realce nas paisagens, recurso utilizado também em Gosto de Cereja e, pelo visto,
característico da obra do diretor.
Ao pararem em um café, são
confundidos com marido e esposa e passam a agir como tal, tornando-se, então,
cópia fiel de um relacionamento em crise. Acabam de tal forma envolvidos em tal
representação, as discussões são tão vivas, sentidas, que acabamos nós,
espectadores, com a ligeira dúvida sobre a veracidade ou não do que
acompanhamos.
Um brilhante desenvolvimento do
tema do livro fictício e do próprio filme, que nos põe a refletir ainda o
quanto também, em muitas situações, somos nós ali ou uma representação, cópia
fiel de um espelho de origem desconhecida, cacos amalgamados de idealização.
Eu, máximo, único, nenhum. |
Por Ricardo Pereira
Então, Ricardo, te procurei no facebook e não encontrei. Achei justo te procurar aqui, porque não sei se tu sabe, mas... terá show do Zambujo sem esse final de semana o outro na Caixa Cultural, dias 21,22,23, vinte reais. OO
ResponderExcluirEu vou \o/
Ah sobre o Abba veja Balão Branco.
Abraços,
Júlia.
Vi isso aí, Júlia! E vou estar no Rio, devo ir sábado!
ResponderExcluirVou procurar o 'Balão Branco', gostei muito do que vi dele até agora!
Bjs