Um mês sem postagem. Certamente o
pior índice desde que eu e Hugo iniciamos este espaço para darmos vazão à
necessidade de falar sobre o que nos apaixona ou mesmo que apenas nos chama a
atenção. Desde que extirpei meu perfil do imbecilizante fomentador de egos
facebook, o número de leitores deu uma diminuída. Bem ou mal, servia como
divulgação de nossos textos, lembrava as pessoas de nossa existência.
Mas o número de leitores nunca
foi o que movimentou nossa produção, ainda que os textos mais lidos e bem
recebidos sempre servissem de motivação. Ao menos no meu caso, fui acometido de
uma terrível falta do que dizer. Paradoxalmente, assuntos não faltaram. Temas
que poderiam ter virado textos (ou ainda podem virar):
- a facilidade de criação de pops
perfeitos nos últimos álbuns de Ben Kweller e Brendan Benson.
- o quando vai ficando cada vez
mais interessante a carreira de Norah Jones. As maravilhas contidas em Litlle Broken Hearts, ainda melhor que o já ótimo
anterior The Fall.
- a descoberta de mais um bom
autor português contemporâneo: João Tordo, a partir da leitura do excelente Livro dos homens sem luz.
- a Bahia Fantástica de Rodrigo Campos, linda idealização musical
contida no segundo álbum do compositor.
- minha ida à FLIP para ouvir Ian
McEwan, e o quanto é diferente o contato com um ídolo da literatura.
- o delicioso pão de chia e macadâmia,
lançamento da Wickbold.
- a saída de Abreu e a chegada de
Seedorf ao Botafogo.
Além disso, tentei escrever
daqueles mini contos que vez ou outra publico, mas todas as minhas tentativas
apontavam para o mesmo personagem tantas vezes abordado aqui: um homem que se
isola do mundo, aconchega-se na solidão para sofrer menos. Caso para levar a um
terapeuta, não para as páginas do blog.
Vamos tentar não desistir.
Retornamos com as quase memórias...
Por Ricardo Pereira
falem de filmes tb, po! Filme baseado no livro do Kerouack estreou, Batman do Nolan tá quase na portinha! é uma ideia bacana tb!
ResponderExcluirVerdade, cara. Apesar de assistir a bastante filmes, acho que escrevemos pouco sobre. De minha parte, confesso que não domino tanto a parte técnica, poderia falar mais de enredo, uma ou outra atuação, por aí. Uma boa ideia.
ExcluirAbs