Todos sabemos que amor perfeito,
apenas o não realizado. Pois hoje acordei de um sonho bastante real com uma
pessoa que encontrei há alguns anos, tive alguns encontros de grande
intensidade, mas não levamos em frente, apesar de termos nos apaixonado um pelo
outro. Não me fez lá muito bem, acordei anestesiado e a estranheza me incomoda
o dia inteiro.
Com este sonho – e uma semana de
atraso, despeço-me, enfim, de 2012. Vivi momentos complicados, os quais não
estou disposto a rememorar, e uma bonita história que durou muito pouco. E é
isso, somado à ilusão onírica perturbadora, que me deixou algo acabrunhado, bem
no clima da chuva de fim de tarde e do disco de Gal e sua bela estranheza a
servir de trilha sonora.
Um tanto irônico que um cara que sempre
desejou viver uma história de amor bonita com alguém que o acompanhasse “pelo
resto da vida” talvez tenha que se conformar com relacionamentos curtos, alguns
intensos e belos, sim, mas fugazes na mesma medida. Não que ache que não possa
encontrar o que procuro desde sempre, é só certo receio dos caminhos que a vida
possa reservar nesse campo específico.
Quase não assisti a filmes do ano
passado. Dentre os que vi, os que mais gostei foram Moonrise Kingdom e, principalmente, Intocáveis. Sim, você já viu aquilo antes (Perfume de mulher é o que me vem à mente, mas há outros), no
entanto, a interpretação fantástica da dupla de protagonistas torna o filme
irresistível. Mas posso apostar que Django Unchained é o melhor filme do ano que passou.
Foi um ano de mudanças neste
espaço. Hugo andou ausente, pois foi possivelmente o período em que mais coisas
mudaram em sua vida (mas ele volta, ainda acredito!). E também perdi muitos
leitores desde que desfiz meu perfil do Facebook, que servia de divulgação para
meus escritos. E, justamente neste espaço de tempo, penso que escrevi alguns
dos textos de que mais gosto.
O Botafogo teve mais um ano
pífio. O que salva é o prazer de ver Seedorf, um dos melhores jogadores do
mundo dos últimos 30 anos, vestir a Estrela Solitária. Mas, como toda grande
paixão tem um tanto de irracionalidade, já estou em crise de abstinência,
contando os dias para a estreia no irrelevante estadual.
2012, acima de qualquer coisa, é
Joaquim. Filho de um casal de irmãos meus, o menino é encantador. É
impressionante como a gente pode amar e querer tanto bem a um bichinho tão
pequenininho, apenas quatro meses de vida e já tão querido. A cada risada de
Joaquim, a certeza de que a vida pode valer a pena. E ele tem rido um bocado.
Agora, deixemos o ano que passou.
Que venha 2013, pois, mais do que nunca, citando Paulo, “meu tempo é hoje”!
Por Ricardo Pereira
Eu sequer sabia que vc tinha um blog, mas de fato já tinha percebido sua saída do fb. Ganhaste um fiel leitor, meu amigo. Voltarei (pelo menos quase) todo dia. Abs!
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